A vida se encarrega de arrumar cada parte do quebra cabeça. Não posso tentar encaixar peças de acordo com minha vontade. Cabe a mim apenas a parte do desejar, pois sei que o que deve ficar no passado, lá ficará. Do mesmo modo, o presente e o futuro.
Não quero me exaustar mais com planos que estão temporalmente incorretos, além de fora do meu alcance. Uma outra linha muito nítida foi construída e hoje a enxergo como um abismo. Considero-a assim pois sei sua profundidade. Ao tentar transpô-la, me encontrei no ápice do seu fundo. Ergui-me, bati a poeira e voltei a enxergar a claridade. Infelizmente, esse foi um ciclo de meses. Poderia até afirmar que me acostumei com isso, mas não seria transparente dizer que me adapto a situações ruins.
Quero viver para conhecer todos os extremos da felicidade, e sei que isso eu consigo. Não há razão para lamentações e nem para desgastes maiores. A cada dia, o futuro está mais próximo e nele colherei as sementes que rego há tempos, independente de qual distância estou do abismo.
4 de setembro de 2009
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Um comentário:
A vida arruma mesmo, não importa o 'tamanho' da complicação do quebra cabeça, ela arruma. Que seu futuro seja ótimo, e que não fique nem perto do abismo, fique sempre feliz.
Parabéns pelo texto, posta mais, é legal ler o que você escreve.
Beijããão ;**
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